Dotôres

Nasceu em uma cidadezinha chamada Uai num dia lindo de sór e muito calô. Era o sexto dia do mês, uma sexta-feira de um ano bissexto, seis e seis da tarde e ele foi o sexto filho que dormia em um cesto. Sabe o que isso significa? Exatamente: que ele só faz aniversário de 4 em 4 anos.

É um camarada bem simples que fala Porrrrrrta, que já morou logo ali, no meio do mato, com os pais, os avós e 27 irmãos.

Seus melhores amigos são o galinho GarniZé e o porquinho Torresmo.
Apiô cá prá capitar e estudou na FAMUQ, a Faculdade dos “Muquirana”, formando-se no curso de Econorrinha, que é mais que economia…é economia com murrinha e, em seu TCC, comprovou que uma árvore cheia de patos é a constatação de um pé de pato e que se aproveita mais o “iorgute” lambendo a tampa

PhD em Pão Durice – Como Vivê Muito e Gastá Pôco, o seu trabáio de pesquisa, descobriu modiquê a galinha do interior anda igual maluca: porque ela sobe no pulêro e surta. Sim, ela cai i pira.

Fluente em caipirês ele até já foi chamado para ser intérprete de um famoso programa da TV cá da capitar…só que lá no mato o tar programa se chama Causos de Famía

Sua vida mudou quando assistiu pela TV o time de natação nas olimpíadas e desde então passou a praticar nada o dia inteiro.

Amante da tecnologia mas com raízes na cultura caipira ele acredita em Santa Ifigênia como a padroeira dos eletro eletrônicos. E já trabaiô arrumando TVs colocando bombril na antena. Já trabalhou com hardware, software e também tapeware.